A Governança de TI desempenha um papel crucial nas grandes corporações, sendo responsável por alinhar a tecnologia aos objetivos de negócio. Por outro lado, as práticas de melhoria contínua visam otimizar processos e garantir um ciclo de inovação dentro das organizações. A integração dessas duas áreas pode criar um ambiente de evolução constante, onde a automação de negócios e o engajamento dos colaboradores são favorecidos.
A Governança de TI envolve um conjunto de práticas e diretrizes que garantem que a tecnologia seja gerida de forma eficiente, alinhada aos objetivos estratégicos da organização. Além de garantir a conformidade regulatória e segurança de dados, a governança também assegura que os investimentos em TI sejam direcionados para iniciativas que agreguem valor ao negócio. Priorizar áreas de negócios, com critérios claros e embasados é atributo fundamental para que está prática exerça seu papel na organização. Não adianta desenvolver uma governança de TI se ela não for claramente comunicada para os time. O funcionamento de seu papel está na compreensão sobre o por que ela adota determinadas diretrizes. Quanto mais simples e clara melhor serão os resultados.
No entanto, a governança não deve ser vista apenas como uma função de controle, mas como uma facilitadora de inovação. Com o advento de novas tecnologias e a necessidade crescente de automação, as corporações precisam de um sistema de governança flexível que permita explorar soluções disruptivas enquanto mantém a segurança e a eficiência e o status que necessário.
Já as práticas de melhoria contínua, como o Kaizen e o Lean, podem ser aplicadas em qualquer área da empresa, inclusive na TI. Essas metodologias visam a eliminação de desperdícios, otimização de processos e o envolvimento ativo dos colaboradores em todas as fases de evolução da empresa. Porém, a Governança deve estabelecer as prioridades a partir da estratégia global, além de deixar claro critérios para adoção e escolhas tecnológicas. Caso contrário cada membro das equipes buscarão soluções sem um visão uniformizada para a corporação.
Quando as práticas de melhoria contínua são aplicadas à TI, elas promovem uma cultura de experimentação e aprendizado constante. Isso cria um ambiente propício para a adoção de novas tecnologias e métodos automatizados, como a integração de inteligência artificial (IA) em processos corporativos. A cada iteração, o sistema se torna mais eficiente, proporcionando uma base sólida para a automação de negócios.
A integração entre a Governança de TI e as melhorias contínuas é um fator determinante para a evolução da automação dentro das organizações. Governança é fundamental para garantir que as automações implementadas sejam seguras, escaláveis e estejam em conformidade com as regulamentações do setor. Por outro lado, a melhoria contínua garante que essas automações sejam constantemente revisadas, aprimoradas e otimizadas, com a participação ativa dos colaboradores. Não adianta olhar para Tecnologia antes de olhar para processos e pessoas. Esta eh a base para a melhoria contínua.
Em um ciclo virtuoso, a governança estabelece as diretrizes e os frameworks necessários para a adoção de soluções automatizadas, enquanto as práticas de melhoria contínua garantem que esses sistemas estejam sempre alinhados às necessidades de negócios, sendo refinados e expandidos à medida que a empresa evolui.
A combinação de uma governança sólida com uma mentalidade de melhoria contínua também tem um impacto positivo no ambiente de trabalho. Quando os colaboradores são encorajados a participar de iniciativas de automação e melhoria de processos, eles se tornam protagonistas nas transformações da empresa. Isso não apenas aumenta o engajamento e a satisfação, mas também melhora a retenção de talentos, já que os funcionários se sentem mais valorizados e envolvidos nas decisões estratégicas da empresa.
Por fim, ao correlacionar Governança de TI e Melhorias Contínuas, as corporações criam um ambiente propício para inovação, automação e engajamento dos colaboradores. Essa integração permite que a tecnologia evolua de forma ágil e segura, ao mesmo tempo que mantém os processos corporativos em constante adaptação às demandas do mercado. Governança e melhorias contínuas não são apenas compatíveis, mas complementares, proporcionando um caminho claro para a transformação digital sustentável.
Importante destacar que, uma Governança sólida não precisa nascer perfeita. Ela também deverá sofrer melhorias contínuas ao logo do tempo. Muitas vezes as organizações deixam de implementar uma Governança pois acreditam que poderá engessar o processo inovador. O risco de não termos diretrizes definidas é um emaranhado de soluções, altos custos de manutenção e sustentação e um time operando sistemas não conectados e que geram retrabalho contínuo.
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